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segunda-feira, 1 de abril de 2013

RESENHANDO - "A invenção de Hugo Cabret"


"Nunca pensei que esse filme fosse tão legal! Me apaixonei pela história e pela estética, que retrata a charmosa Paris de tempos atrás. Um filmaço, lindo e apaixonante."   
  
   Há quase um ano que estava querendo muito assistir à esse filme. Todos os anos eu assisto ao Oscar, mas a maioria dos filmes eu não conheço porque geralmente eles estreiam por aqui logo depois da premiação. No Oscar 2012 eu ouvi demais o nome do filme (e o tinha ouvido no Globo de Ouro do mesmo ano), mas não sabia nada sobre o enredo, diretor. Fui descobrindo tudo ao passar da transmissão. A cada elogio ao filme que os apresentadores brasileiros faziam, mais minha curiosidade aumentava. O filme levou 5 prêmios e meu coração. A curiosidade de assisti-lo crescia com o tempo. Entrou em minha lista de filmes a serem vistos. Depois de quase um ano esperando para vê-lo finalmente consegui. Tinha me esquecido dele e na hora que vi me senti super feliz por estar prestes a riscá-lo da lista.

   Logo na primeira cena do filme você fica encantado e imaginando-o em 3D (um dos grande elogios que ele teve no Oscar foi sua versão em 3D, descrita, muitas vezes, como perfeita). A estação de trem de Paris, lar do jovem personagem Hugo, é muito perfeita, em cada detalhe. As pessoas, os trens, a plataforma, tudo lindo demais. Simplesmente encantador.
   
   Hugo é um jovem rapaz que vive dentro das paredes da estação de trem, ajustando os relógios da estação. Ele aprendeu este ofício com seu pai, um viúvo, que ensinava o filho a concertar relógios. O pai de Hugo trabalhava  em um museu na cidade. Em um dia, um grande incêndio tomou conta do museu, matando, assim, o pai do menino. Hugo teve que botar em prática seus conhecimentos com o relógio. Foi morar com seu tio em um quarto na estação reservado ao carinha que ajusta os relógios. Como seu tio sempre enchia a cara, ficou a cargo do garoto ajustar todos os relógios da estação. Seu tio acabou sumindo um dia, mas nenhum comerciante ou guarda sentiram sua falta, pois os relógios continuavam a serem ajustados. 
   
   Mas é cometendo um furto (que não era seu primeiro) que conhecemos Hugo e podemos perceber que ele não é muito querido na estação. Eles o conhecia como um "trombadinha", que sempre estava cometendo pequenos delitos, furtando, muitas vezes, para comer. Mal sabiam eles que Hugo trabalhava na estação. Na loja de brinquedos de Georges, ele roubava algumas peças que o cara utilizava para construir seus brinquedos que ali eram vendidos, isso porque Hugo havia algo que precisava ser concertado, algo que ainda era um mistério. Seu pai, antes de morrer, descobriu um autômato (que parece com um homem, só que na versão máquina, que executa alguma tarefa) quebrado e ele estava trabalhando, junto ao filho, para concertá-lo. O autômato foi a única coisa que o garoto levou consigo quando se mudou para a estação, mantendo o desejo de ver a máquina funcionando. 

   Em uma de seus corridas para não ser pego por um dos vigilantes, conhecido como inspetor, Hugo acaba por encontrar uma mocinha chamada Isabelle. Isabelle é sobrinha do dono da loja de brinquedos que ama ler livros, sempre cita trechos de obras literárias. Ela era proibida de assistir filmes, coisa que o pai de Hugo amava e sempre estimulava seu filho a gostar. Georges, o dono da loja e tio da menina, concedeu um emprego ao jovem após ver que Hugo sabia concertar coisas que tinham o mesmo principio do relógio, com engrenagens. Hugo e Isabelle se tornaram bastante amigos e ele descobre que a menina carrega em seu pescoço algo que ele precisa muito. Algo que é o estopim para a história de verdade começar. 

   Entre cenários maravilhosos e surpreendentes, o filme, que é a adaptação cinematográfica do livro homônimo do escritor americano Brian Selznick, conta a história de um dos pais dos efeitos especiais, e é um prato cheio para quem ama cinema e filmes. Os primórdios do cinema e dos efeitos especiais também são retratados no filme. Sem dúvidas "A invenção de Hugo Cabret" é uma belíssima obra. Foi um filme que me emocionou bastante. Com seus toques de mistério e aventura, esta obra me cativou bastante. Vale muito a pena assistir.

That's all folks! (Isso é tudo, pessoal!)  


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