...

terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

RESENHANDO | Hoje Eu Quero Voltar Sozinho

Hoje a resenha é de filme nacional. Muita gente reclama do nosso cinema, diz que é fraco e chato... Mas eu alego a favor dizendo que o cinema brasileiro está crescendo e crescendo forte. A dica é: garimpar as produções feitas aqui. Um exemplo de como o nosso cinema tem crescido e formado bons títulos é o premiadíssimo e doce "Hoje Eu Quero Voltar Sozinho", de Daniel Ribeiro.


"Leonardo (Guilherme Lobo), um adolescente cego, tenta lidar com a mãe superprotetora ao mesmo tempo em que busca sua independência. Quando Gabriel (Fabio Audi) chega na cidade, novos sentimentos começam a surgir em Leonardo, fazendo com que ele descubra mais sobre si mesmo e sua sexualidade."
adorocinema.com

Eu não sei como adjetivar essa história. Não sei se é sobre amor ou sobre amizade, talvez seja um pouco sobre as duas coisas. É uma enredo realista com um toque de conto de fadas (daqueles bem estilo sonho mesmo), talvez bobinho mas também é incrível e sensível. O longa é oriundo do curto "Eu Não Quero Voltar Soziho", que você pode assistir clicando aqui. Ele é igualmente bom e toca "Janta", uma das minhas músicas mais amadas. Eu assisti o curta e amei, mas nada se compara ao sentimento que aflorou em mim quando descobri que a produção do longa-metragem estava acontecendo. Dai em diante foi só meses de aflição e espera até a estreia, que, infelizmente, eu não pude ver no cinema. Foi só quando o filme fico disponível na internet (santa internet) que eu consegui assistir. Toda minha frustração se reverteu em alegria porque o resultado superou o esperado. 

As atuações foram impecáveis, em espacial a de Guilherme Lobo que brilhantemente deu vida ao deficiente visual Leo. Os atores principais têm química e isso é muito bom quando assistimos ao filme. O Fabio Audi, além de bom ator, é muito simpático, tive a oportunidade e alegria de encontrá-lo (foto do meu instagram).

Um filme nacional muito bom, uma pena não ter concorrido ao Oscar de Melhor Filme Estrangeiro (agora minha torcida fica para a Argentina, que tem um ótimo cenário cinematográfico, com "Relatos Selvagens"). 

sexta-feira, 21 de novembro de 2014

TAG | Jogos Vorazes

 Para encerrar essa curta semana especial em comemoração a estreia do terceiro filme da franquia Jogos Vorazes, responderei a três tags sobre a trilogia. Eu já estou morrendo de saudade do clima de espera para a estreia do filme, mas ainda temos mais um ano para esperar o último filme. Já posso ouvir os choros? Eu peguei as perguntas no blog "a Vi viu", nesse post aqui. Lá tem todas as informações de quem criou e tudo mais...


ISSO OU AQUILO?

1 - Gale ou Peeta: eu verdadeiramente pouco me importo para a parte do romance, mas eu já cansei de dizer que acho o Peeta extremamente utópico. Ele só começa a parecer mais humano no último livro. Mesmo assim eu escolho o Gale porque eu tenho que escolher...

2 - O estilo louco da Effie ou simples como Cinna: sem sombra de dúvidas o estilo simples do Cinna. O estilista é meu personagem preferido (claro, não contando com a Katniss) e eu adoro tudo o que ele faz. 

3 - Vida na capital ou se arriscar nos distritos: eu não nasci para o trabalho duro, mas a vida na capital é muito fútil pra mim. Por isso eu acho que seria de algum distrito.

4 - Pão do Distrito 11 ou o ensopado da capital: ensopado da capital sem titubear. 

5 - Habilidades de arco e flecha da Katniss ou habilidades de luta com facas do Cato: arco e flecha da Katniss porque eu poderia usá-lo a distâncias consideráveis para atacar meus alvos, coisa que não conseguiria com as facas do Cato. 

6 - Dom de camuflagem do Peeta ou dom de escalada da Rue: escalada da Rue com certeza.

7 - Tornar-se um Avox ou ser picado por uma teleguiada: picado por teleguiada porque, se a Katniss sobreviveu, eu também posso e ainda terei minha língua no lugar.

8 - Juntar forças com os carreiristas ou correr para as colinas: correr para as colinas, não me daria bem com os carreiristas e minha meta no jogo seria "fugir o máximo que puder".

9 - Quem é mais fofa? Prim ou Rue: sem a menor dúvida a Rue. Razões óbvias.

10 - Correr para a cornucópia ou correr para as colinas: correr para as colinas e tentar sobreviver com o que eu encontrar pelo caminho ao longo do jogo.

ESCOLHAS E DISCUSSÕES

11 - Quem é seu personagem favorito na trilogia e por que?
Katniss. Eu sou apaixonado por essa menina. Forte e extramente corajosa, ela tem um potencial enorme que nem ela sabe que tem e que vai sendo descoberto ao longo da história. A transformação vivida por ela no decorrer dos livros é fantástica. Uma personagem épica, uma verdadeira heroína.

12 - Um personagem que causou boa impressão
Cinna. Simplesmente incrível e sensato. Ele é da Capital mas é como se ele não pertencesse aquele lugar. Ele detinha um papel fundamental para Katniss e essa confiança que ela tinha nele refletiu em mim. Com certeza o Cinna é um personagem que me agradou muito.
  
13 - Se você pudesse escolher uma arma nos jogos, qual seria e por que?
Arco e flecha porque é uma arma perfeita.

14 - Qual sua opinião sobre o elenco do filme Jogos Vorazes?
Forte e carismático. Não há nenhum ator que eu substituiria no elenco. Todos se encaixaram perfeitamente nos papeis. 

15 - Qual tributo é mais parecido com você e por que?
Fica entre a Foxface e Katniss. Eu sei que são personagens diferentes, mas eu teria uma estratégia idêntica a da Foxface e a determinação e objetivo da Katniss, que, por mais amedrontada que ela estivesse, ela não entrou ali para perder e foi um tributo extremamente forte.
  
16 - Se imagine nos jogos. Você ficaria sozinho ou teria aliados, qual seria sua estratégia?
Sozinho porque, no final das contas, eu teria que matar meu aliado antes que ele me matasse e minha estratégia seria fugir e se esconder ao máximo, sem levantar pistas até ser necessário sair para matar alguém e, assim, vencer. Esperaria restar apenas eu e mais um para aparecer.

17 - Qual a cena você estava mais ansioso para ver no filme Jogos Vorazes? E qual para Em Chamas?
(Os dois filmes já foram lançados) Mas seria a morte da Rue e a Katniss destruindo o campo de força.

SOBRE A TRILOGIA

18 - Qual seu livro favorito da trilogia?
Em Chamas sem pensar duas vezes. Melhor livro da trilogia, melhor fase da Katniss. Melhores tramas. 

19 - Quanto tempo você duraria nos Jogos Vorazes?
Acho que seria um dos últimos quatro tributos.

20 - Qual a coisa mais estranha que você achou que aconteceria nos livros e não aconteceu (ou você esperava e não aconteceu)?
A a morte da Katniss como Tordo e mártir da revolução popular de Panem. Eu achei realmente que aconteceria, mas não aconteceu. [spoiler] E eu queria que ela terminasse com o Gale, mas... [/spoiler]

21 - Como você foi apresentado à Jogos Vorazes?
Um dia eu simplesmente quis ver o filme e vi. Depois disso, eu li o livro e os outros dois antes da estreia de "Em Chamas". Desde então é só amor... :D

22 - Momento favorito em Jogos Vorazes (apenas no primeiro)
Quando a Katniss se dá conta de que ela tem chances de vencer os jogos e deixa de ser a menina que se voluntariou para proteger sua irmã e passa a ser uma competidora digna da vitória. Acho que é aí que nasce toda essa história incrível, nessa percepção de que ela é capaz e forte o suficiente para ganhar. 

23 - Vilão Favorito
Não tenho vilão favorito na trilogia. Não consigo.

24 - Qual distrito você gostaria de morar
No 3 porque é tecnologia e eu amo isso...

25 - Qual o momento mais emotivo nos livros
A morte da Rue me arrepia sempre. Aí é que cai a ficha de que os jogos são injustos e isso nos revolta demais.

26 - Que objeto da sua casa você levaria para a Arena com você?
Uma foto da minha família.

27 - Qual o plano mais diabólico que alguém planejou nos livros?
Quando cogitaram a volta dos jogos depois que Panem foi livre do governo ditatorial do Snow. Me encheu de raiva até o pescoço.

Então foi isso pessoal, o post de encerramento da semana que marcou o primeiro capítulo do final fatídico de Jogos Vorazes. Espero que tenham gostado. Eu amei responder essa tag.

That's all folks!

quinta-feira, 20 de novembro de 2014

RESENHANDO | "Jogos Vorazes: A Esperança - Parte 1"

E finalmente estreou o filme mais aguardado do ano. Jogos Vorazes: A Esperança - Parte 1 teve sua estreia adiantada para o Brasil, dois dias antes do lançamento mundial. Mediante a essa verdadeira honra, eu não tive como não ir ontem (dia 19) ao cinema e assistir a esse filmaço que, mesmo com seus diferenças do livro e suas pequenas falhas, me agradou de mais. Tentarei dar o menor número de spoiler possível nessa resenha.
"Após ser resgatada do Massacre Quaternário pela resistência ao governo tirânico do presidente Snow (Donald Sutherland), Katniss Everdeen (Jennifer Lawrence) está abalada. Temerosa e sem confiança, ela agora vive no Distrito 13 ao lado da mãe (Paula Malcomson) e da irmã, Prim (Willow Shields). A presidente Alma Coin (Julianne Moore) e Plutarch Heavensbee (Philip Seymour Hoffman) querem que Katniss assuma o papel do tordo, o símbolo que a resistência precisa para mobilizar a população. Após uma certa relutância, Katniss aceita a proposta desde que a resistência se comprometa a resgatar Peeta Mellark (Josh Hutcherson) e os demais Vitoriosos, mantidos prisioneiros pela Capital."
adorocinema.com
Quando li o livro e revelaram que o filme seria dividido em duas partes eu premeditei que o primeiro filme de A Esperança seria parado. E foi. Vemos uma Katniss totalmente perdida, insegura e sensível, bem diferente dos dois primeiros filmes. O filme focou muito em Katniss, mas parece que ela não queria esse foco (é meio confuso, mas ok). A Garota em Chamas que estamos acostumados a ver faltou as gravações e foi substituída por uma menina cheia de medo e quase impotente. Porém, ao longo da trama e no final dela, vimos essa menina medrosa se tornar em um referencial de 

E se engana quem espera uma fidelidade cronológica e com o livro. Diferente das duas primeiras produções, o terceiro longa surpreendeu a não ser exatamente como o livro de Suzanne Collins. Isso pode não ser tão ruim, mas esqueceram tanto de detalhes pequenos (coisa que não esqueceram em "Em Chamas") quanto de fatos importantes e significativos para a história [spoiler] como a condição de Katniss de ser O Tordo ao menos se a deixarem matar o Snow [/spoiler] que não apareceu no filme. Para mim, foi um sumiço grave para uma franquia que investiu tanto em adaptações fieis. 

Porém, vale ressaltar que o resultado final do filme é sensacional. Fotografia perfeitamente trabalhada e uma riqueza de efeitos especiais que nos deixa de boca aberta. Novamente podemos ver uma fantástica atuação de Jennifer Lawrence, que nos faz lembrar que não existe mais ninguém que possa interpretar a heroína como a JLaw interpreta. Só que meu voto de melhor atuação do longa vai para Julianne Moore no papel da controversa presidente Alma Coin do 13, que conseguiu consolidar tudo o que personagem de fato é. [spoiler] Ela é uma verdadeira cobra. Trata Katniss com uma falsidade fria e calculista. Elogia e apoia apenas por defesa de seus interesses, mesmo não gostando da garota. [/spoiler] E pela primeira vez, eu mandarei um salve para o Josh Hutcherson que brilhantemente, nesse filme, deu vida ao Peeta. Nunca havia visto tanta graça e boa interpretação no personagem como vi em "A Esperança". Quem sumiu diante dos nossos olhos e se tornou um personagem terciário fora Finnick Odair, interpretado por Sam Caflin, assim como: Haymicth (incrivelmente sóbrio) e, pasmem, Effie (que nem devia ter aparecido). Desmaiem, mas a Jena Malone está careca! 
A revolução já começou e isso é o começo de como isso tudo irá acabar. Gostei de rever Katniss, mas (e eu nunca me imaginei dizer isso) não da Katniss sem o Peeta. É um ótimo filme mas não supera "Em Chamas", palavra de um fã. Mas tudo isso é compreensível, as melhores partes da história de "A Esperança" ficaram para o segundo filme. Mal posso esperar para ter nossa girl on fire (aposta de nosso saudoso Cinna) de volta, na verdadeira guerra, aquilo que ela chama de 76ª edição dos Jogos Vorazes. A Capital não perde por esperar. 

quinta-feira, 13 de novembro de 2014

MÚSICA | Temas dos filmes da trilogia "Jogos Vorazes"

Se tem uma coisa que me anima quando falta pouco para a estreia de um filme são as músicas da trilha sonora sendo divulgadas, principalmente a música "tema" do filme (a principal que no geral leva toda a fama e também é indicada aos prêmios de Melhor Canção Original). Nas adaptações da trilogia "Jogos Vorazes" essas músicas principais, digamos assim, me agradaram muito e, se eu fosse montar um ranking de preferência, ele teria: Jogos Vorazes em terceiro lugar, Em Chamas em segundo e A Esperança - parte 1 ganharia. Isso não quer dizer que não gosto de alguma, pelo contrário, eu amo todas as três músicas e espero amar a quarta. 

Observei e conclui que as músicas amadurecem ao longo da história e cada uma retrata (melodicamente falando) as fases da Katniss. Vemos na primeira música, "Safe and Sound" da Taylor Swift com The Civil Wars, uma melodia leve, doce, calma e triste até; já em "Atlas", música da Coldplay para Em Chamas, uma revolução parece está a caminho (isso também é observado na faixa da Lorde para o filme, uma regravação de "Everybody Wants to Rule the World"); e tudo isso culmina em "Yellow Flicker Beat", também de Lorde, feita para a primeira parte do final da trama. E vocês podem não gostar de um dos nomes citados, mas um acerto muito grande das produções são os fortes nomes que interpretam essas músicas desde a primeira.

Safe and Sound por Taylor Swift e The Civil Wars, música do primeiro filme de Jogos Vorazes
Pra quem leu o livro, a frase safe and sound ("sã e salva" em inglês e nome da canção) tem um significado enorme: quando Katniss vela o corpo de Rue, ela diz essas palavras para menina que, naquele momento, estava sã e salva (me arrepio e me emociono só de lembrar, lindo). A letra da canção, então, se desenrola partindo de histórias que Katniss tem com alguns personagens da história. Essa música é simplesmente tocante. 

Atlas por Coldplay, música do segundo filme de Jogos Vorazes
Essa aqui merece aplausos de pé. Há quem diga que é chata, mas eu afirmo: ela é perfeita! A letra, a melodia, o vocal, o filme. Tudo perfeito. A letra é impecável se comparada à história. Ela descreve de maneira precisa o que a personagem está vivendo/vendo no mundo. Ela está em meio ao início de uma revolução. Tem de ser forte, mas mesmo assim ela é muito sensível e está tendo de lidar com mil coisas ao mesmo tempo. Uma ótima música que retrata um ótimo filme (nem preciso dizer que chorei ouvindo essa música no final do filme).


Yellor Flicker Beat por Lorde, música do terceiro filme de Jogos Vorazes
E nem sei o que falar dessa música. Lorde sempre linda, já apareceu na trilha de Em Chamas. Agora ela está assinando não só a música tema, mas a organização da trilha sonora inteira do filme. E ela mostrou muito competência (orgulho de ser fã). Confesso que pirei quando a música foi lançada.  A letra basicamente é a vida da Katniss e narra o que a personagem está passando nesse começo fatídico da revolução. "And my necklace is a rope / I tie it and untie" ("Meu colar é uma corda / Eu o amarro e desamarro"); "the fires find a home in me" ("O fogo acha um lar em mim"); "I'm done with it, this is the start / Of how it all ends" ("Estou cheia disso, esse é o começo / De como yudo termina"). Vale lembrar que essa música ganhou também uma versão repaginada feita pelo Kanye West e ficou muito boa.

Em "Jogos Vorazes: A Esperança - Parte 1" também contamos com outras músicas super legais. Hoje, dia 13, foi lançada na internet a faixa surpresa do Major Lazer com parceria de Ariana Grande, a já polêmica "All My Love" (confesso que a música é boa mas não combina muito com a trilha). Temos também The Lumineers assinando a melodia de "The Hanging tree" ("A Árvore Forca"), música muito especial para a história que será interpretada por Jennifer Lawrence como Katniss Everdeen. Mal consigo esperar, gente...

That's all folks!

terça-feira, 11 de novembro de 2014

ESTREIA | Semana especial "Jogos Vorazes: A Esperança - Parte 1"

Está chegando... e eu acho que nenhum fã está conseguindo aguentar essa espera de boa. Faltam 8 dias para a estreia do ano, quando enfim veremos nas telonas a primeira parte do último capítulo da trilogia Jogos Vorazes. Aqui, comigo, no "Cult, Pedro Henrique?" vocês terão uma linda e ansiosa semana em busca do "Jogos Vorazes: A Esperança - Parte 1" perdido, na qual eu farei posts sobre o livro e o futuro (e que brevemente chega a nós) filme. Não vejo a hora de sentar na confortável poltrona do cinema e curtir (chorar também) o que será o início do fim de uma linda e fantástica história. Deixo para vocês esse aviso e essa foto sem Peeta do elenco. 

That's all folks!

segunda-feira, 10 de novembro de 2014

RESENHANDO | Apenas Uma Vez

Olá, gente! Como vocês estão? Hoje teremos mais uma resenha de filme aqui no blog. O escolhido da vez é o filme irlandês Apenas Uma Vez. Desde o Tony Awards de 2012 que eu venho querendo muito ver esse filme. Quando eu vi o DVD dando sopa por 15 reais eu não hesitei e comprei. Para quem não sabe, Apenas Uma Vez foi adaptado para o teatro e virou um musical: Once (título original do filme). Esse musical, só no Tony Awards, ganhou 8 prêmios no total e me deixou com uma pulga atrás da orelha. O longa (que é supercurto, com 85 minutos) é estrelado pela dupla The Swell Season: o irlandês Glen Hansard e checa Markéta Irglová. O filme também ganhou o Oscar de Melhor Canção Original por "Falling Slowly".


Trilha sonora do filme
"Dublin, Irlanda. Um músico de rua (Glen Hansard) sente-se inseguro para apresentar suas próprias canções. Um dia ele encontra uma jovem mãe (Markéta Inglová), que tenta ainda se encontrar na cidade. Logo eles se aproximam e, ao reconhecer o talento um do outro, começam a ajudar-se mutuamente para que seus sonhos se tornem realidade."
adorocinema.com

Conhecemos no filme dois personagens, um homem e uma mulher, que tem estilos de vida distintos mas algo em comum: os dois são músicos. Mesmo sem seus nomes revelados nós conseguimos ficar íntimos deles. Ele é músico de rua e ela uma pianista que usa um piano emprestado em uma loja de instrumentos musicais para praticar, enquanto se desdobra em empregos informais para sustentar sua filha pequena e sua mãe. 

Ela deixou na República Tcheca seu marido(?) e mudou-se para Dublin para viver a vida difícil de um imigrante que troca seu país em busca de melhoras condições de vida e melhores oportunidades de emprego, por exemplo. Ele viu seu amor partir para Londres e, desde então, compõe músicas sobre o que está sentindo. Quando esses dois finalmente se encontram em uma das ruas da cidade, notamos uma conexão muito boa entre eles. Ela, ao longo de seus encontros na loja de instrumentos, o incentiva a investir em sua carreira em Londres e ir encontrar com sua amada. Ele embarca nessa junto com a moça, que o ajuda com a parte instrumental e com sua voz.



O filme é um musical leve, bonito e singelo. É sobre como a vida pode nos surpreender colocando em nosso caminho pessoas tão diferentes da gente, mas ao mesmo tempo muito valiosas e indispensáveis. É um bom filme para se ver em um final de tarde ocioso. Músicas boas. Fotografia nada preocupada em impressionar tecnologicamente falando, mas ela simplesmente impressiona. Lindo! 

quarta-feira, 8 de outubro de 2014

FOTOS | O Rio de Janeiro continua lindo ♪

Apesar de morar no estado do Rio de Janeiro, vira e mexe eu me pego admirado com a paisagem da Cidade Maravilhosa. Eu gosto tanto do Rio que eu resolvi postar aqui as fotos que eu tirei em visita ao morro Dona Marta, no dia 13 de setembro desse ano. O Rio é ou não é um cenário perfeito para um filme? No maior clima de "Rio, eu te amo"!